Sobre O Estado da imprensa escrita

Hoje pela manhã recebi a newsletter do Estadão.
Entre as notícias, uma me chamou a atenção: As 10 cidades mais baratas do mundo para turistas. E as 10 mais caras.

Clico no link e caio numa página onde só tem imagens. Todas com a mesma legenda:

“O site de planejamento e reserva de viagens TripAdvisor divulgou nesta terça-feira (19 de julho) o índice TripIndex Cidades, que identifica as cidades mais baratas e mais caras do mundo para turistas… … Confira a lista

A ênfase no “Confira a lista” é por minha conta. Não tem lista. Não tem o nome da cidade a qual se refere cada uma das fotos. Não diz quais as cidades mais baratas, tampouco quais as mais caras.

Olhando os comentários, vejo vários leitores reclamando sobre a falta de mais informações.

Faço uma busca no Google e entre as primeiras respostas vem um link para uma “matéria” no próprio Estadão: As cidades mais baratas do mundo para turistas; veja lista.

Ênfase no “veja lista” [sic] por minha conta. Não tem lista. De novo.

Faço nova busca no Google. Desta vez procurando pela fonte, o próprio TripAdvisor. A pesquisa trás links para vários sites que de alguma forma reproduzem a notícia. Finalmente encontro um link para a fonte que está em inglês.

Decido postar o link nos comentários para facilitar a vida de outros leitores.

Vejo o comentário de outro leitor dizendo que o nome das cidades está lá sim. Basta passar com o mouse em cima da imagem, que aparece uma tooltip com o nome da cidade. (In)felizmente, meu celular não tem mouse.

Meu interesse pelo assunto acaba. Já tenho o que eu queria. A informação. Direto da fonte. E a vida segue.