No começo do ano passado eu soube que a Donuts tinha começado a operacionalizar uma série de novos gTLDs, entre eles, o .photography.
Num impulso eu comprei alguns domínios diferentes aproveitando o fato de, por conta do “.photography” ter sido recentemente lançado, vários nomes interessantes ainda estavam disponíveis e relativamente baratos.
Fiz o óbvio que foi segurar o meu nome (alfredmyers.photography). Os outros domínios podem ser vistos como uma reserva estratégica para garantir que eu tivesse bons nomes de domínio caso eu viesse a implementar algumas das idéias que eu tinha na cabeça.
Durante boa parte do ano passado eu trabalhei na pesquisa e coleta de material para um segundo projeto que ainda está em andamento e que será hospedado em um dos domínios que foram comprados na época.
Voltando ao alfredmyers.photography, eu decidi implementar o site usando a plataforma de portfólios do 500px. Não demorou muito, no entanto, pra eu perceber suas limitações:
- Número limitado de templates, ou seja, as diferentes caras que podem ser dadas ao site;
- Limitações quanto a customização dos templates, ou seja, até que ponto você pode mudar a cara do site depois de ter escolhido um dado template como ponto de partida;
- Eco-sistema pequeno. O que põe em dúvida a viabilidade econômica e o consequente desenvolvimento contínuo da plataforma. Por exemplo, o braço de venda de prints e wall art do 500px será fechado no final deste ano.
- Desempenho sofrível. Antes de fazermos um upgrade no plano de banda larga daqui de casa, o primeiro acesso à página inicial do meu site demorava em média 45 segundos para carregar. Neste meio tempo, o visitante era contemplado com nada além de uma espécie de ampulheta. Com boa parte das pessoas migrando sua navegação cada vez mais para dispositivos móveis usando 3G, etc, o desempenho do site era simplesmente inaceitável.
Depois de avaliar algumas alternativas e sendo o control-freak que sou, eu cheguei à “brilhante” conclusão de que deveria estudar os fundamentos de programação web moderna e fazer tudo do zero para ter controle total sobre a plataforma e seu desempenho. Eu já tinha conhecimento anterior de HTML e Javascript. Era só questão de eu me atualizar. Quão difícil a empreitada poderia ser?!? Mergulhei a cara na web e estudei todo o material disponibilizado pelo Google.
O problema é que construir o que eu tinha em mente era uma tarefa dantesca e toda vez que chegava a hora de botar a mão na massa, eu arrumava alguma outra coisa “mais importante” pra fazer. Acho que era o meu subconsciente me dizendo “Isso vai dar merda, Capitão!”.
A questão só foi resolvida recentemente quando, escutando um podcast durante uma corrida matinal, fiquei sabendo de algumas informações e características interessantes a respeito de uma plataforma que eu havia descartado prematuramente e que basicamente eu vinha ignorando até então.
Mas isso vai ficar para o próximo post…
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