Como eu estava dizendo no final do último post, entre o final de 2009 e o começo de 2010 eu estava levando os treinos bastante a sério, então resolvi comprar um relógio com monitor cardíaco. Acabei comprando um Garmin com GPS embutido.
Em junho, eu resolvi pegar um contador de passos pra monitorar cadência e uma balança eletrônica Tanita BC-1000 que além de medir o peso calculava percentual de gordura entre outros indicadores. Mas para poder usar a balança, precisei pegar um relógio compatível, o Forerunner 310XT.
Com tudo isso, o sistema oferecido pela Garmin coletava muito mais indicadores do que o oferecido pela Nike, então a partir de julho eu deixei de logar corridas usando o Nike+.
2010 foi o ano das duas provas mais importantes do meu “currículo”.
Em setembro, juntamos um grupo de pessoas na ITGROUP e montamos algumas equipes de 2, 4 e 8 pessoas para correr a Maratona de Revezamento Pão de Açúcar. Eu acabei correndo em dupla com o Eduardo Gomes. Ele fez o primeiro trecho e eu fiz os quase 20Km finais – até hoje a minha maior distância.
No último dia do ano eu e o Alexandre Tarifa corremos a São Silvestre. Apesar de bem melhor condicionado do que na primeira tentativa dois anos antes, desde pelo menos o finalzinho de outubro eu não vinha treinando bem.
Lembro-me de que pelo menos até a metade da prova eu ainda não sabia se completaria a prova. Eis que aparece uma energia sei lá vinda de onde, a confiança foi aumentando e quando cheguei no pé da Brigadeiro eu só tinha uma certeza: Eu iria completar a prova.
Quando eu virei a esquina com a Paulista eu lembro de ter pensado “É só isso, Brigadeiro?!? Brigadeiro, você é um fanfarrão!!”. Cruzando a linha de chegada veio aquela descarga de endorfina ou sei lá o que e uma puta sensação de euforia. Eu tinha vencido a Brigadeiro! Eu tinha completado a prova!
Na época, apesar do sistema da Garmin ser capaz de coletar muito mais indicadores que o Nike+, ele também tinha lá os seus problemas e por conta disto com o lançamento da app Nike+ que usava o GPS do iPhone, em abril de 2011 eu voltei a logar corridas no Nike+, em adição ao Garmin.
No próximo post, eu vou entrar um pouco mais nos prós e contras de cada um dos sistemas que fizeram que eu optasse por usar ora um, outra outro – quando não os dois ao mesmo tempo – e as implicações disto ao tentar analisar o meu histórico de corridas.
One thought on “Keep Running”
Comments are closed.